Tuesday, September 23, 2008




Eis a dita ponte que me dá a vista sobre o lugar onde espero vir estar a gritar a plenos pulmões daqui a 6 meses: "AQUI VOU SER FELIZ!!!!!"
Os tempos têm sido de árduo trabalho, a adaptar-me às novas funções e também a cumprir integralmente com as anteriores. Conciliar tudo tem sido o "fim do mundo em cuecas", mas nada que um bom alentejano não resolva com muita calma, sem stresse e com o sentido de humor habitual.
Gosto de entrar no carro de manhã, à espera de ter um dia mau, mais um dia mau igual a tantos outros, passar pela ponte e ver que já se avista a minha casa na "sky line" de Beja, sorrir ao pensar que daqui a 6 meses já tenho o meu espaço, e posso finalmente partilha-lo contigo! O dia mau deixa de ser tão cinzento, as cores do céu parecem ganhar nova vida... Gosto de chegar ao centro para o que se espera um dia extremamente mau de 9h00 seguidas de formação, ficar a ouvir a música que segue em anexo que começou a tocar entretanto na rádio, sorrir mais um pouco ao lembrar-me de como gostas dela... seguir para o meu destino mau como as cobras (pj), uma sala onde me esperam 6 meninas irreverentes, impaciente e mais coisas começadas por i. Sair às 13h deste dia tão mau, com o ego mimado e enriquecido pela troca de ideias (nem sempre as mais proveitosas, leia-se), comer na viagem até à Cuba, dando outra espreitadela na ponte e ser recebida com mil carinhos pelo grupo de que eu mais gosto! O bom humor já domina este dia incrivelmente mau, e as gargalhadas sonoras, misturadas com a atrapalhação de ter senhoras de 50/60 anos a ler Inglês com uma pose que só vista, dão-me mais pica que um café (que felizmente não bebo). E o dia mau transforma-se num dia com saldo positivo e banda sonora a condizer!

Thursday, September 04, 2008

Música que não me sai da cabeça ultimamente:


borboleta
foge, foge bandido

se eu largar eu sinto a sua falta
se eu agarro ela perde a côr
ela não é dos meus dedos
é dos meus medos
e faço-me passar por uma flor
tento imaginar o que ela diz
à espera de aprender
à face da rua existe a rua
mas não é tua
à margem da estrada não há nada
mas já te agrada
tu és o teu mundo
tu és o teu fundo
tu és o teu poço
és o teu pior almoço
és a pulga na balança
és a mãe dessa criança
és o mal
és o bem
és o dia que não vem
agora pára de fazer sentido
não vês que assim estás a pisar fora da estrada
vê se agora páras de fazer sentido
não vês que nada nos dirá mais do que nos diz NADA
vê que o meu coração ainda salta
quer e julga ser capaz
não o faça por meus medos
faça nos dedos
e eu fico para ver o que ele faz
sem imaginar o que eu não fiz
à espera de viver
à face da chama existe a fama
mas não te ama
à margem do nada não há estrada
já não te agrada
tu és o teu preço
és a tua glória
tu és o teu medo
és a parte má da história
vê que o sol ainda brilha
ainda tem por onde arder
não é mau
não é bem
são razões para viver
agora pára de fazer sentido
não vês que assim estás a pisar fora da estrada
vê se agora páras de fazer sentido
não vês que nada nos dirá mais do que nos diz NADA
se eu largar eu vou sentir a sua falta
tu és tu sempre que tu és
és mesmo tu quando pensas que és outra coisa
e tu pensas que não mas tu és mesmo bom a ser sempre
quem és
daí o teu motivo ser inapagável
daí o teu desejo ser incontornável
o prazer é tão maleável
daí o seu valor ser inestimável
a razão de existir um poeta é



Wednesday, September 03, 2008

Como sempre o regresso ao trabalho é sempre "um parto" difícil! A juntar a isto há o facto de tudo na minha vida estar a mudar: o trabalho está a mudar, os métodos que uso estão a mudar, quem me rodeia está a mudar, até o tempo está a mudar. E quem me conhece sabe muito bem que eu gosto de rotinas e não aprecio muito mudanças, ainda que para melhor! Custo uma eternidade até me conseguir ambientar à mudança, daí que isto não esteja nada fácil!
E por aqui me fico!