Fim-de-semana fantástico!

Pois é, mais uma vez a semana chegou ao fim e brindou-me com um conjunto incrível de sensações! Rever as minhas amigas do coração, poder passear até doerem as pernas, rir e relembrar momentos que nunca vão sair da minha memória! Isto sim é outra conversa!!!

E é verdade, o dia de sábado veio mais uma vez mostrar-me que o mais importante são os amigos e são eles que nos mostram o caminho, e sim, pode-se ser feliz mais do que uma vez no mesmo sítio! As despedidas trazem a certeza que o reencontro vai chegar outra vez e nessa altura vai mais uma vez valer a pena tudo só para rever um sorriso familiar! Não fossem os batuques do final da noite e tinha sido tudo mesmo perfeito, perfeito!!!

Obrigada por serem as pessoas mais lindas e por me terem feito redescobrir a palavra amizade! Adoro-vos!

E é verdade, o frio que se faz sentir nesta altura do ano faz lembrar dias de Janeiro! Sol onde andas que não apareces aqui para estas bandas! Que venham logo os 40º e que o sol nos queime a pele deixando um bonito bronzeado, porque o próximo fim-de-semana era suposto ser passado à beira-mar mas assim mais vale emigrar!

Muitos beijos e uma excelente semana!

FEEL GOOD!

Espero por ti! A noite está fria, o vento passa lentamente pela janela entreaberta e eu espero por ti! E espero que as pedras que o céu nos atira, não te toquem e não nos mudem.

À distância tudo parece irrelevante e pequenino, como quando estamos a levar com o sol de frente e cerramos os olhos na esperança de ver melhor. Idiotice! As feridas saram mais depressa se as chorarmos no momento certo até à exaustão, se as deixarmos cicatrizar lentamente, por isso hoje, passado este tempo todo, deixo a perguiça consumir-me, respiro lenta e profundamente o ar que entra pela janela meio aberta e sei que posso dizer que a minha ferida está curada!

E isto só me lembra o quão pequeninos nós somos, com as nossas pequeninas dores na alma, com as nossas pequeninas queixas sobre tudo e sobre nada, com os nossos pequenos reparos, com as nossas pequenas maldades e com o nosso irreversível egocentrismo.

Por isso o fim-de-semana vai ser de festa, um regalo para a mente, rever velhas amizades, rever o rosto e a voz familiar que nos dá a certeza que algures alguém tem um pouco de nós, que não passamos de uma construção criada a partir de momentos e vivências que nos aperfeiçoam cada dia mais, como se fossemos um castelo de areia perto do mar, nas mãos de um menino grande.

Como uma corrente de sensações e vivências, uma sequência que nos derruba, levanta, motiva e faz vibrar todos os dias!

As gargalhadas são insubstituíveis e inesquecíveis, uma sexta-feira a abarrotar de delas, até cair para o lado! :D

Quando a janela se fecha....

Sempre ouvi dizer que quando se fecha uma porta, se abre uma janela, mas e quando se fecha também essa mesma janela e parece que não temos mais por onde seguir? E quando parece (parece não, é mesmo!) que todos nos devem e ninguém nos paga? Quando ainda por cima nos fartamos de trabalhar e era suposto ir tudo de encontro ao nosso êxito?

Eu só posso dizer que nessa altura vale a pena parar, olhar em volta e ver que por muito má que esteja a situação há sempre alguém ao nosso lado para nos ajudar a carregar esse fardo e por muito mal que tudo possa parecer, mais tarde ou mais cedo a luz ao fundo do túnel acaba por surgir e dia 11 de Junho, embora possa não parecer, está mesmo ai à porta! Por isso meu lindo, quando esse dia chegar eu quero um jantar e muitos beijos, ouviste?!!! Provavelmente com a velocidade alucinante a que tu andas e com os teus segundos todos contados, nem deves ter tempo para ler isto, mas eu estou aqui, SEMPRE!!! Amo-te!

E POR VEZES

E por vezes as noites duram meses

E por vezes os meses oceanos

E por vezes os braços que apertamos

nunca mais são os mesmos E por vezes

encontramos de nós em poucos meses

o que a noite nos fez em muitos anos

E por vezes fingimos que lembramos

E por vezes lembramos que por vezes

ao tomarmos o gosto aos oceanos

só o sarro das noites não dos meses

lá no fundo dos copos encontramos

E por vezes sorrimos ou choramos

E por vezes por vezes ah por vezes

num segundo se evolam tantos anos

David Mourão-Ferreira

Por vezes dá vontade de abrir a goela e chorar desalmadamente, outras de rir até não poder mais e outras há ainda em que a PAZ nos deixa extasiados!

Balance!

Há quase dois anos que dou formação (Oh YEAH!) e, analisando sincera e honestamente estes dois anos, posso dizer que foram de muito trabalho (compensador em alguns casos, se não a nível profissional, pelo menos a nível monetário), de muita aprendizagem, de alguma galhofa, de muitas viagens (é que foram mesmo muitas!), de muitos encontros e desencontros, de algumas pedras no sapato, mas não há nada como chegar à praia, tirar os sapatos, deixar os grãos de areia sair lentamente dos sapatos e enterrar os pés por completo na areia! Por isso, hoje apetece-me reflectir... acho que cheguei a um ponto de viragem!

Hoje sei que posso dizer que ganhei muitas coisas nestes dois anos: ganhei conhecimentos e a certeza que mereço cada cêntimo do meu ordenado, ganhei a certeza que sou uma boa profissional, fiquei a saber que a minha paciência é infinita e se não é anda lá muito perto, ganhei duas novas amigas (que curiosamente fazem anos no mesmo dia), angariei conhecidos aos magotes! Por outro lado tornei-me mais tolerante e mais aberta a criticas, aprendi que se não der em troca alguma coisa, também não irei receber, aprendi (ainda que a muito custo) que nas primeiras sessões os meus dentes têm de perder a estúpida mania de espreitar à janela, se quero criar empatia tenho de ir por outras travessas paralelas à principal. Aprendi também, que nem sempre o respeitar os outros é suficiente para nos respeitarem a nós e se queremos equilibrio temos de o encontrar em nós!

Hoje sei dizer que mesmo as coisas que perdi foram necessárias para avançar, porque as pedras no caminho, por vezes não passam disso mesmo!

Cresci enquanto pessoa e enquanto profissional e sinto-me em plena harmonia comigo própria!

De facto muita coisa mudou nestes dois anos: "aturei" crianças dos seis aos oito anos que abalaram um pouco a minha vontade de ter filhos e vieram dar um novo sentido à frase "O melhor do mundo são as crianças"! Definitivamente, ainda bem que o melhor do mundo não são as crianças!! Ensinar inglês a "monstrinhos desdentados" foi a pior das minhas experiências profissionais e espero não ter de a repetir tão cedo!!! Iniciei-me na árdua missão de bem ensinar a adultos as maravilhas da Língua Estrangeira-Inglês, tarefa que de resto tenho levado a cabo de bom grado, mas me tem provado que às vezes os adultos não são muito diferentes das crianças, no que toca a birras! Neste processo ouvi das melhores pérolas de todos os tempos (às quais me irei dedicar noutro post, prometo!) e nunca pensei vir a ver adultos a roubarem dicionários mesmo debaixo do meu nariz, mas à parte este pormenor, é algo que me imagino a fazer mais uns aninhos! Aprendi que gastar o nosso ordenado no que bem entendermos é uma sensação única e libertadora, por isso troquei o meu Saxo (sim o meu velhiho Miguel Rabino) por outro carro cuja única semelhança é a cor! E ainda estou a dar os primeiros passos por uma coisa chamada IVA!

Em termos afectivos, pouco ou nada há a dizer, todos os momentos são bons, únicos e essenciais! E é verdade, como poderia esquecer: a nossa casa está na forja! De momento temos um grande descampado com uma placa de sinalização e temos vontade de os abanar e dizer que a queremos para ontem, mas como tudo o resto, ainda vai levar tempo até o sonho se tornar real. Mas não importa, quando alimentamos os nossos sonhos, eles crescem e quando se tornam reais são imensos e têm o poder de superarem as nossas expectativas.

Amanhã é um novo dia repleto de novas oportunidades, lá irei à entrevista, que corra como tiver que correr porque acredito cada vez mais no determinismo!

Beijinhos a todos e uma excelente quinta-feira!