Wednesday, April 22, 2009

Ele: "Bom dia caral...!"
Eu: "Voltas a dizer um palavrão aqui dentro e tens falta com nota de ocorrência..."
Ele: "Fod..-se, um gajo não pode dizer nada que é sempre a mesma mer..."
Eu: "Pede desculpa, sai da sala e volta a entrar como deve ser"
Ele: "Deve pedir!"
Eu: "Ou pedes ou já sabes o que acontece!"
Ele: "Desculpas" e sai da sala batendo a porta com força... foi lá para fora, ficou à janela, do lado de fora enrolando vagarosamente o charro que fumou, enviando o fumo do charro directamente para o vidro da janela. Bate à porta e entra como deve ser, mais calmo porque a erva já deve estar a fazer efeito.
Eu: "Senta-te e sossega"
Ele: "Yah, tá-se bem!"
.... minutos depois vou ao pé dele e risca com insistência a mesa...
Eu: "Se estiver ai algum palavão juro que te mando embora, te marco falta e faço a participação"
...
Vou lá ao pé e a "criatura" começa a rir-se. Na mesa pode ler-se escrito a lápis de carvão bem firme "PILINHA"
Eu: "Apaga isso por favor"
Ele: "Mas pilinha não é palavrão, fogo não queira ver se se acalma, isso para mim é falta de pilinha"
Eu: "Desaparece da minha frente"
Ele sai... regressa na hora seguinte com um trambolho duma flor para me dar e diz: "Pronto tanto sarrabulho por minha causa, tome lá e desculpe"
O meu pai não me criou para isto! Estou fartinha, completamente! Qualquer dia faço o mesmo começo a chamar-lhes nomes e a dizer palavrões que nem uma doida e quero ver onde se metem. Só falta baterem-me é mesmo só que falta! O café continua de pé e companhia nem vê-la!

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