Ai o PNR!

Ia eu como sempre pelos caminhos de Portugal (ler isto imaginando a música mentalmente!), congeminando e ouvindo atentamente o que se passa na rádio, entretida, no fundo e a aliviar o meu cérebro de tanta bacorada que tive o prazer de ouvir hoje ao longo de todo o dia.... quando....

... pára tudo! Então os "rediculos" do PNR (ler com sotaque do nuorte, carago!) agora diz que parece que estão a querer renascer das cinzas e exultar a pátria, querendo expulsar de cá os nossos amigos brazucas, chinocas, ukrainas e afins... bem mas pessoa bem que é pessoa bem, tem que ser bem educada e eles, verdade seja dita, são muito fofinhos, até desejam uma boa viagem! Não há paciência! Metam-se todos num avião e lerpem mas é daqui, que ainda fazem cá menos falta que as Lucineides e os Vladirmires que cá estão!

Bem dada à questão a importância devida... vamos prosseguir a amena viagem....

.... e ela seguiu tranquila e com riso espasmódico, sempre que me lembrava dos amiguinhos fofinhos do PNR... "rediculos!"...

Ora mas isto de viagens lembra-me sempre o pensamento que tenho quase todas as manhãs antes de por o carro a trabalhar... as pequenas viagens que faço diariamente ao volante do meu bolinhas deixam-me sempre pensativa e mostram-me que essas pequenas viagens são metaforicamente a minha vida, uma sucessão de caminhos percorridos, as mesmas caras, caras sempre diferentes, caras risonhas, caras mais tristes, outras que dão pelo nome de caras de c... caras e a passagem rápida por lugares... viagem que um dia há-de chegar ao fim da estrada, que um dia me há-de matar, estrada na qual estou viciada, da qual tiro energia, força e que me seduz com as suas curvas e surpresas em cada uma delas Ponto... Final.